Realização Luck Entretenimento

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Henrique Alves tem CNH retida após se negar a soprar bafômetro em Natal

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O ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB) se recusou a fazer um teste de bafômetro ao ser parado em uma blitz realizada pela Polícia Militar e Detran na madrugada desta quinta-feira (21) na Zona Sul de Natal. “Como não soprou o aparelho, a carteira de habilitação dele ficou retida”, afirmou o capitão Styvenson Valentim, coordenador da Operação Lei Seca no estado. Seis policiais militares também foram autuados.
Ainda segundo o capitão, Henrique Alves tem até cinco dias úteis para ir ao Detran reaver o documento. “Sem o teste do bafômetro não ficou comprovada a ingestão de bebida alcoólica. Assim, ele não vai responder criminalmente. Mas, ele ainda vai responder administrativamente e vai pagar multa de R$ 1.915,40”, explicou Styvenson. O G1 tentou falar com a assessoria de Henrique, mas não conseguiu contato.
Ainda de acordo com o capitão, a blitz realizada na madrugada terminou com 16 pessoas presas e 132 CNHs recolhidas. A fiscalização aconteceu na rotatória da avenida Engenheiro Roberto Freire com a Rota do Sol, via de acesso às praias do litoral Sul potiguar.
Um carro oficial do Estado foi apreendido. O veículo era conduzido por um policial militar, que também foi autuado por ser recusar a soprar o bafômetro. PMs da Paraíba, Pernambuco e de Brasília também irão responder administrativamente.
G1/RN

Retirar matéria jornalística de site será sempre censura, diz Barroso

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso afirmou  terça-feira (19) que determinar a retira de matérias jornalísticas de sites de jornais ou portais na internet configura “censura”.
Na avaliação do ministro, pessoas que se sentirem ofendidas podem recorrer à Justiça para pedir retificação do texto ou direito de resposta, mas não podem requerer a exclusão das reportagens. Para o ministro, a retirada de texto fere a liberdade de expressão.
A declaração ocorreu durante o julgamento da primeira turma do STF que discutiu pedido de empresário do Rio para retirar da Internet uma reportagem da revista “Veja” que o retrata como “uma mistura de lobista com promotor e arroz de festa”, por frequentar festas com a presença de celebridades.
A defesa do empresário argumentou que a reportagem não tem mais interesse público, por ter sido publicada em 2013, e usou termos “malévolos” para se referir a ele.
“Aqui nesse caso concreto é uma matéria que descreve personalidade, não faz comentários críticos. Você achar que pode suprimir a matéria que foi escrita isso é censura. Não é direito a esquecimento”, disse o ministro.
“A Folha de S.Paulo que está na internet vai ficar para todo sempre, portanto, se dissermos que podemos tirar a matéria da Folha de S.Paulo (…) vamos fazer a censura. Só que em vez de censurar o papel, nós vamos censurar a publicação na internet. Algumas publicações já nem saem no papel. Para mim, a censura virtual ou de papel é a mesma coisa. Se tiver erro, você tem direito a retificação, a direito de resposta”, completou.
O ministro citou um debate que ocorreu na Corte Europeia de Direitos Humanos que mandou retirar uma reportagem de uma pessoa que devia à Previdência e que teve a casa leiloada. Barroso afirmou que a determinação foi para que a reportagem fosse retirada do índice de um site de busca, mas não para excluí-la.
“A discussão que ocorreu na Corte Europeia de Direitos Humanos foi de retirar a referência em site de busca e o pedido não era para retirar matéria porque retirar matéria sempre será censura”, afirmou.
“Mesmo que fato seja falso?”, questionou o ministro Luiz Fux. “Pode pedir a retificação da matéria. Mas a matéria foi escrita e divulgada”, respondeu.
Apesar da discussão, a votação da ação não foi concluída porque houve um pedido de vista de Fux, para ter mais tempo para analisar o caso.

Cantor Prince morre aos 57 anos

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Um dos ícones da música pop, o cantor e multi-instrumentista Prince morreu nesta quinta-feira (21), aos 57 anos. Os policiais do condado de Carver, região onde fica a propriedade de Prince, estão no local. A causa da morte ainda não foi informada.
Inicialmente, a polícia havia encontrado pela manhã um corpo em Paisley Park, em Minnesota, onde o cantor morava e mantinha um estúdio. Horas depois, um assessor do artista confirmou à agência de notícias Associated Press que o corpo encontrado era realmente de Prince.
O lendário artista fez sua última apresentação há uma semana, em Atlanta, no dia 14 de abril. Logo após o show, Prince passou mal dentro de seu jatinho particular. O avião fez um pouso não programado em Quad City International Airport na madrugada e o artista foi levado imediatamente para o hospital, onde ficou por três horas, sendo liberado em seguida. O motivo do mal-estar, segundo os representantes do artista, seria uma forte gripe que enfrentava há algumas semanas. Prince já tinha cancelado dois shows no início de abril.

Dilma faz consultas sobre antecipar eleições

O Blog do Camarotti revelou que, na conversa que teve com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, nesta quarta-feira (20), a presidente Dilma Rousseff fez uma pergunta inesperada: queria saber a opinião do auxiliar sobre a possibilidade de uma proposta de emenda constitucional para antecipar as eleições. “O que você acha de antecipar as eleições?”, perguntou Dilma, segundo relatos.
Eduardo Braga foi direto e disse que essa proposta não teria viabilidade política no Congresso. E acrescentou que, se ela quisesse ter sucesso na sua proposta de novas eleições, teria que ser com uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral. Nesse caso, Dilma teria que admitir a existência de caixa dois de campanha. Mas a presidente reagiu ao argumento de Braga.
Essa proposta de antecipação de eleições foi reforçada para dar ânimo aos petistas que, mesmo com o provável afastamento de Dilma, teriam um discurso para constranger a oposição. Mas não existe respaldo jurídico na proposta. Há forte resistência no Congresso Nacional em relação a uma mudança constitucional desta magnitude. Até porque, segundo juristas, isso fere a cláusula pétrea da Carta Magna.

Brasil foi traído por Dilma e por classe política, diz revista britânica

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A revista britânica “The Economist” dedicou um texto de sua edição impressa desta semana para a “grande traição” que o Brasil sofreu, tanto pela presidente Dilma Rousseff quanto pela classe política. A votação do impeachment no domingo (17) na Câmara dos Deputados é um dos mais estranhos momentos entre as cenas bizarras que o Congresso testemunhou nos últimos anos, de acordo com a publicação.
Como exemplo, há os confetes jogados pelo deputado Wladimir Costa (SD-SP) e as dedicatórias, durante os dez segundos de votação de cada parlamentar, a religiões, cidades de origem e causas envolvendo pets e corretores de seguro.
A reportagem, que é a capa da edição da América Latina, avalia que a votação veio num “momento de desespero”. Há forte recessão, previsão de queda do PIB, altas taxas de inflação e desemprego. A responsabilidade, de acordo com a revista, deve ser atribuída a Dilma e aos políticos, envolvidos em corrupção e negligência.
Para a revista, que já pediu a renúncia da presidente, o “Brasil não pode chorar” por Dilma, já que a incompetência de seu primeiro mandato fez a economia ficar incomparavelmente pior. O que é alarmante, segundo o texto, é que “aqueles que estão trabalhando pela remoção dela são muito piores”.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Relator do impeachment é condenado pela Justiça eleitoral

Relator do processo de impeachment da Câmara, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Goiás a pagar multa de R$ 25 mil por utilizar um servidor comissionado da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em sua campanha eleitoral, em 2014. Segundo a acusação, o funcionário trabalhou como cabo eleitoral sem estar de férias ou licenciado do cargo público entre agosto e setembro daquele ano. O deputado nega irregularidade e diz que vai recorrer.
A decisão foi dada na última segunda-feira (18), um dia após a Câmara aprovar o parecer de Jovair favorável à abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Responsável pelo parecer da comissão especial, o deputado concluiu haver indícios de que Dilma cometeu crime de responsabilidade com as chamadas pedaladas fiscais e a edição de decretos orçamentários sem a autorização do Congresso.
Na época em que o servidor trabalhou na campanha, a Conab era presidida por Rubens Rodrigues dos Santos, indicado pelo petebista ao cargo. De acordo com a denúncia, Warllen Aparecido Lucas Lemos era assessor da presidência da companhia lotado em Brasília, mas trabalhou por dois meses no comitê eleitoral em Goiânia.
O artigo 73 da lei eleitoral proíbe agentes públicos de cederem servidores para comitês de campanha eleitoral durante horário normal de expediente, a não ser que exista uma licença. Jovair controlava a Conab desde o primeiro ano do governo Dilma, em 2011. De lá para cá, indicou todos os presidentes da companhia e controlou diretorias e 20 cargos de assessoramento no órgão. Após deixar a Conab, Rubens Santos assumiu uma vice-presidência da Caixa Econômica Federal, também por indicação de Jovair. O petebista, porém, perdeu os cargos após apresentar parecer pelo encaminhamento do processo de impeachment.
Relatório da Polícia Civil de Goiás indica que Warllen estava de férias apenas entre 8 e 27 de setembro de 2014. Rastreamento telefônico mostrou que o servidor atuava no comitê eleitoral em dias em que deveria estar em Brasília. A defesa alega que o endereço apontado é do escritório de representação parlamentar de Jovair.
O deputado afirmou ao Globo que Warllen trabalhou em sua campanha apenas no período de suas férias. Já o servidor alegou que esteve no escritório “algumas vezes” para buscar ou deixar uma namorada. O ex-presidente da Conab alega que as provas são “frágeis” e que seu ex-assessor não prestou serviços eleitorais ao deputado.

Segunda cota do FPM de abril tem redução de 19,28% e 21 municípios tem o repasse zerado

fpm1Nesta quarta-feira, 20 de abril, os municípios recebem o segundo decêndio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Mais uma vez, o recurso sofre redução e agrava a crise das cidades. Em termos nominais, sem considerar a inflação do período, a queda do valor desta segunda cota foi de 19,28% em comparação com o mesmo período do ano passado. Se considerada a inflação, a diminuição é ainda maior, e chega a 29,55%.
A queda do repasse agrava a situação financeira dos municípios, que têm cada vez mais dificuldades em realizar obras e até mesmo honrar compromissos. O índice previsto para o repasse também sofreu queda. Neste caso, a redução foi 23,45% – o montante previsto era de R$ 20.046.536,53, mas o valor realizado foi R$ 15.344.945,55.
Além da queda no repasse, 21 municípios do Rio Grande do Norte tiveram o FPM zerado neste segundo decêndio. Além dos municípios com saldo zerado, as cidades de Carnaúba dos Dantas e Umarizal tiveram saldo de R$ 1.979,31 e R$ 3.512,51, respectivamente, neste decêndio.

Ministro admite que se Dilma cair, STF pode tirar Cunha da linha sucessória

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O ministro Gilmar Mendes, do STF, admitiu ontem que, caso a presidente Dilma Rousseff sofra o impeachment, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), poderá ser retirado da linha sucessória da Presidência da República, já que o parlamentar é réu na Lava Jato, o que o impede de assumir o cargo máximo do Poder Executivo. A Constituição fala que o presidente da República ficará suspenso de suas funções quando o Senado receber denúncia sobre crimes de responsabilidade ou quando o STF receber denúncia sobre infrações penais comuns.

terça-feira, 19 de abril de 2016

PSOL - PEDIDO DE CASSAÇÃO DO MANDATO, INELEGIBILIDADE E DETENÇÃO DO PREFEITO CARLOS EDUARDO.


NOTA PÚBLICA DO PRESIDENTE DO PSOL-NATAL
O PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), vem a público denunciar a forma irresponsável e corrupta que o Prefeito Carlos Eduardo Nunes Alves conduz a Administração da Cidade de Natal.
No desenvolvimento das suas atribuições e em defesa da transparência necessária na gestão pública da nossa Cidade a bancada de Vereadores do PSOL-NATAL constatou que o Prefeito Carlos Eduardo, no último dia 30/03/2016, deveria ter apresentado a prestação de contas a Câmara dos Vereadores de Natal, conforme as condições e prazos estabelecidos pela Lei Orgânica do Município de Natal. Esta conduta irresponsável é configurada como CRIME DE RESPONSABILIDADE.
Em nosso estado, infelizmente, estamos acostumados com oligarquias que pensam estar acima da lei. São muitos Alves, Maias e etc. que se perpetuam no poder através de negociatas que só favorecem a manutenção de poder pelo poder.
Reafirmamos nosso compromisso de fiscalização e denúncia do poder executivo.
Exigimos a investigação por parte do ministério público dos crimes cometidos pelo Prefeito.
Natal, 19 de abril de 2016

19 de abril - Dia do Índio, os verdadeiros e legítimos brasileiros

VIVA AOS VERDADEIROS E LEGÍTIMOS BRASILEIROS!!!
A data de 19 de abril surgiu em 1940 como uma proposta das lideranças indígenas do continente que participaram do Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México.
No Brasil, foi instituída por decreto (Decreto-Lei nº 5.540, de 2 de Junho de 1943) pelo Presidente do Brasil Getúlio Vargas em 1943.
Os acervos da Biblioteca Nacional e da Brasiliana Fotográfica oferecem aos pesquisadores inúmeras possibilidades no que tange ao estudo dos povos indígenas e sua cultura.
Pesquise mais sobre os Povos Indígenas:
http://bndigital.bn.br
http://brasilianafotografica.bn.br
Foto: Marc Ferrez. Menino Índio, c. 1880 Mato Grosso

ACIDENTE NA TARDE DESTA SEGUNDA (18) POR POUCO NÃO CAUSA TRAGÉDIA EM J. PIRANHAS

Na tarde desta segunda feira (18) na Av. Rio Branco RN 288, o motorista de um veículo pick up vermelho que seguia em direção ao centro da cidade, perdeu o controle do carro ao bater em uma das saliências popularmente chamada de "tartarugas". Fazendo com que o veículo descesse o meio fio, colidindo de frente com uma residência que fica as margens da rodovia.

O acidente por pouco não causou vítimas, pois segundo relatos de uma das moradoras da casa, todos os dias amigos e familiares inclusive uma senhora que se utiliza de cadeiras de rodas, ficam no mesmo horário na calçada para botar o papo em dia e observar o movimento, não estavam no momento do acontecido por um milagre. Os danos ficou apenas no material, pois o veículo ficou bastante destruído como parcialmente no imóvel como podemos observar nas imagens, mas o rapaz se comprometeu em ressarcir ficando a disposição dos proprietários da casa no que for preciso .





Dos 513 deputados, 299 têm ocorrências judiciais, mostra pesquisa

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Quase a totalidade dos 513 deputados federais votaram no plenário da Câmara dos Deputados e decidiram sobre o prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O processo se baseia em crimes de responsabilidades da presidente, como as “pedaladas fiscais”. A votação escancarou as deficiências do Congresso brasileiro.
Levantamento da Agência Lupa, usando a base de dados do site Excelências e informações extraídas do sistema de busca de ações penais do Supremo Tribunal Federal (STF), mostrou que 299 parlamentares da atual legislatura possuem “ocorrências” na Justiça e/ou nos Tribunais de Contas, isto é, quase 60% do total. A publicação ainda mostrou que 76 deles já foram condenados.
Com os dados, a Lupa fez um extenso mapa capaz de informar os brasileiros sobre quantos deputados federais possuem inquéritos (investigações) em aberto e/ou ações em andamento, estejam eles correndo nos tribunais de justiça, de contas, eleitorais ou superiores.

Ex-governador diz que Temer teria legitimidade escassa

tarso genroO ex-governador do Rio Grande do Sul e ex-ministro da Justiça Tarso Genro defendeu ontem (18) novas eleições no país. Segundo ele, um eventual governo do vice-presidente da República, Michel Temer – em caso de impeachment da presidenta da República, Dilma Rousseff – teria legitimidade escassa e poderia aumentar a crise social e política.
“Seria muito melhor para o país convocar eleições. Até com a concordância dele [Michel Temer]. Certamente, jurista que ele é, ele vai reconhecer que sua legitimidade é escassa para terminar o mandato, porque não houve um julgamento de crime de responsabilidade, houve eleição indireta”, disse, referindo-se à votação do processo do impeachment, no domingo (17), na Câmara dos Deputados.

Terça-feira inicia com homicídio de um policial em Caicó

20160419045228A terça-feira (19) iniciou com um homicídio em Caicó. O fato aconteceu no bairro Alto da Boa Vista onde o CB PM Rangel foi atingido com uma bala na cabeça. A polícia investiga o caso.
De acordo com as primeiras informações, o PM estava em seu veiculo gol de cor branca quando foi interceptado por dois homens em uma moto que chegaram efetuando tiros contra o mesmo.
Boboca como era conhecida a vitima recebeu socorro no local pela equipe do SAMU mai não resistiu e veio a óbito ainda no local.

CAERN SUSPENDE ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM JARDIM DE PIRANHAS

A Companhia de Água e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN) , informa a população de Jardim de Piranhas que o abastecimento até que seja concluído os serviços de tubulações no bairro Santa Cecília, que está sendo realizado por uma empresa terceirizada pelo governo do estado.
A previsão para que o abastecimento volte a normalidade segundo o gerente local Givanildo Ananias, é que o serviço possa ser concluído nesta terça feira (19).

DIRETÓRIOS E COMISSÕES PARTIDÁRIAS REALIZARÁ 2º ENCONTRO NA PRÓXIMA SEMANA

Depois do 1º encontro   representantes de Diretórios e Comissões dos novos partidos fundados em Jardim de Piranhas realizarão  a 2ª reunião com a participação já garantida de mais partidos para debater e opinar sobre diversos assuntos relacionado as políticas públicas do município e a nível nacional. Dentre os assuntos foram discutidos temas como: Cenário político nacional atual, políticas públicas, meios de desenvolver projetos para o município dentre outros.

Posição de Fábio Farias pelo impeachment gera indignação do PT potiguar e de eleitores em Jardim de Piranhas

Claro que pode se entender que com a executiva nacional do PSD, decidindo em maioria pelo voto ao afastamento, Fábio estaria sendo coerente em relação à diretriz partidária. as, a questão local não pode ser esquecida. E não costuma ser.
Por: Cefas Carvalho

Foto: Internet
O assunto político do dia no Rio Grande do Norte foi o comunicado oficial do deputado federal Fábio Faria (PSD) de que votará no domingo dia 17 pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff e da consequente reação do Partido dos Trabalhadores, de quem o PSD potiguar, que tem o pai de Fábio, governador Robinson Faria, como líder, é aliado.

Para muitos petistas e mesmo analistas políticos e internautas, o posicionamento de Fábio consistiu em uma "traição" a Dilma e ao PT.

O petismo foi aliado de primeira hora de Robinson na campanha eleitoral de 2014, quando o atual governador estava muitos pontos percentuais de Henrique Eduardo Alves (PMDB) nas pesquisas de intenção de voto e contava com poucos apoios partidários.

Na campanha, os petistas potiguares se dedicaram  de corpo e alma à campanha de Robinson, inclusive com o ex-presidente Lula, à época com índices de aprovação altíssimos, gravando vídeo de propaganda eleitoral pedindo votos para Robinson ao lado do mesmo. Fato que, segundo os próprios marqueteiros de Robinson, alavancou a sua campanha e foi decisiva para a vitória sobre Henrique no segundo turno. E Henrique, do PMDB, ainda estava na base de sustentação do Governo Dilma, sendo, inclusive, presidente da Câmara Federal.

Daí a compreensão pela grita dos petistas em relação ao voto declarado de Fábio pelo impeachment.

Claro que pode se entender que com a executiva nacional do PSD, Gilberto Kassab, ex-ministro de Dilma, à frente, decidindo em maioria pelo voto ao afastamento, Fábio estaria sendo coerente em relação à diretriz partidária.

Mas, a questão local não pode ser esquecida. E não costuma ser. E, no caso, o PT de Dilma é o mesmo PT que faz parte do Governo Estadual, indicando secretários e ajudando na sustentação política e interlocução com o Governo Federal.

Boatos nas redes sociais, sempre implacáveis, já surgiram dando conta que foi justamente um fato local que motivou a posição de Fábio: um possível acordo entre Robinson e Henrique, com vistas a 2018 e a possibilidade de Henrique virar ministro em um eventual Governo Michel Temer.

Delírio? Pode ser. Mas, esta teoria está ganhando corpo nas redes. E surgiu justamente pela posição de Fábio.

Diante da posição do jovem deputado federal, "em apoio ao golpe, defendo que o PT-RN entregue os cargos que ocupa no Governo do Estado", escreveu o deputado estadual Fernando Mineiro (PT) no Twitter.

Segundo o vereador por Natal Hugo Manso também no Twitter, "como se dizia, a carta de Fábio "saiu pior que a encomenda". Texto da vergonha e outras coisas mais...", alfinetou.

Nesta quinta-feira teremos noção maior do quadro. Se Fábio se explicará mais do que a carta eufêmica e vaga que divulgou e se o PT potiguar entregará os cargos que tem no Governo. O que abrirá espaços no Governo. Para o PMDB, confirmando a teoria maldosa? Só o tempo dirá.

Confira na íntegra a nota oficial de Fábio Faria:

"Dirijo-me ao povo do meu Rio Grande do Norte e do Brasil para este comunicado a respeito do meu posicionamento quanto ao processo de instauração do impeachment da presidente da República Dilma Rousseff, a ser votado na Câmara Federal.

 Minha posição é fruto de amplo diálogo dentro do meu partido, o PSD, respeitando a liderança do nosso presidente Gilberto Kassab; nos debates travados com nosso grupo político no RN; nas impressões trocadas com empresários e trabalhadores; nas inúmeras conversas com eleitores potiguares e com a minha família.

 O Brasil vive hoje uma seríssima crise política e econômica em que o atual governo perdeu completamente a condição de produzir consensos e um mínimo de entendimentos efetivos em prol do desenvolvimento do País. O governo perdeu a capacidade de dialogar com a sociedade, com amplos setores produtivos, com a classe empresarial, e, por último, viu interditado o caminho do diálogo com a Câmara dos Deputados.

     Neste domingo, portanto, votarei a favor do impeachment, em total sintonia com o meu partido, com a iniciativa da minha bancada, com o desejo das forças políticas e sociais do meu estado, com a expectativa dos meus eleitores e, principalmente, com a minha consciência.

 Votarei pela esperança de ver um Brasil reconstruído, livre da paralisia imposta por uma pauta única provocada pela crise. Precisamos ultrapassar e vencer a pauta do impeachment, para que a economia reencontre os caminhos do crescimento e as ruas voltem a ser passeio público de uma única nação, porque não existem dois Brasis, pois somos apenas um povo, unificado na mistura de raças, credos e costumes.

Que Deus ilumine o Brasil e proteja sempre o seu povo.

Fábio Faria

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Eduardo Cunha pode ser afastado do cargo de presidente da câmara

Rio - Réu no Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é apontado como a ‘bola da vez’. A avaliação é que, com a aprovação do impeachment, o vice Michel Temer (PMDB) planeja se livrar da companhia incômoda de Cunha, hoje o único político brasileiro que consegue ser mais impopular do que Dilma Rousseff.

O próprio Cunha já teria começado a alinhavar acordo para tentar sair impune, sem ter seu mandato cassado pelos deputados. Uma das hipóteses seria ele renunciar à presidência da Câmara. Ele nega que tenha essa intenção. 

“Acho que ele (Cunha) devia renunciar. Já disse isso a ele. Vai chegar o momento em que oprocesso dele irá ao plenário da Câmara. Tem também o processo no Supremo”, argumenta o deputado Miro Teixeira (Rede-RJ). 

Pelo acordo, Cunha seria suspenso pelo Conselho de Ética, mas manteria o cargo, garantindo asim o foro privilegiado. Mas o acerto só será possível se o Supremo não atender ao pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), que defende que Cunha seja afastado.


O cargo de presidente da Câmara é o segundo na linha de sucessão, logo após o vice-presidente. Deputados que articularam o impeachment da presidente Dilma defendem que o próximo presidente da Câmara seja do grupo conhecido como “centrão”, que envolve partidos como PP, PR e PSD. Essas legendas se posicionaram a favor do afastamento da presidente. 

O deputado Rogério Rosso (PSD-DF), que presidiu a comissão especial do impeachment, é um dos cotados a assumir a vaga. Ele tem bom trânsito por todos os grupos da Câmara, característica que interessa muito a Temer, que terá que fazer um governo de coalizão, administrando muitos partidos e interesses conflitantes.

LEI PROÍBI REVISTA ÍNTIMA DE MULHERES NO LOCAL DE TRABALHO

#‎DiretodoTrabalho‬ Foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (18) a Lei 13.271/2016, que proíbe a revista íntima de mulheres em empresas privadas, órgãos e entidades da administração pública, direta e indireta. Os empregadores que desrespeitarem a norma ficam sujeitos a multa de R$ 20 mil.
Saiba mais: http://bit.ly/1pblQAO
Descrição da imagem ‪#‎PraCegoVer‬: ilustração de uma mulher escondendo o rosto com as mãos e o texto: Proibido! Lei proíbe revista íntima de mulheres no local de trabalho.

Circo e constrangimento na Câmara dos Deputados


Os deputados brasileiros não gozam de grande reputação. 60% dos membros do Congresso têm processos pendentes com a Justiça, de acordo com a ONG Transparência Brasil. E a histórica sessão que neste fim de semana decide o futuro de Dilma Rousseff não ajuda exatamente a melhorar sua imagem.

A sessão da Câmara dos Deputados, vital para o destino de Dilma e do país, é marcada pela presença de cartazes, bandeiras e gritos. Faixas não: o polêmico presidente do Congresso, Eduardo Cunha, um dos alvos da Operação Lava Jato e pivô de uma série de denúncias, as proibiu no exato momento em que alguém levantou uma que dizia “Fora Cunha” bem atrás de sua cabeça.
O discurso contra a corrupção foi repetido quase como mantra pelos que defendem o fim do Governo Dilma. Frases como "fora roubalheira" foram gritadas no plenário, o que não deixa de soar um pouco irônico, já que sobre as costas de boa parte dos parlamentares recaem acusações de, justamente, delitos de corrupção.
Ao microfone, parlamentares —sobretudo os que votaram a favor do impeachment— dedicaram seus votos aos seus Estados (cobertos com bandeiras como se assistissem a um jogo de futebol), às suas famílias, aos evangélicos, aos cristãos... até os corretores de seguro mereceram menção de um parlamentar. "À minha filha que está para nascer", disse um. "À minha esposa que está lutando agora pela vida", discursou outro. "Viva, Santa Catarina!", gritou um terceiro.  Deus parece ter sido mais citado que a democracia, esta sim, que estava em jogo na noite deste domingo. "Que Deus abençoe o Brasil", repetiram vários parlamentares, numa sequência de vozes que, às vezes, pareciam dizer as mesmas frases.
No sábado, o deputado Wladimir Costa (do partido Solidariedade) foi a estrela por alguns minutos, quando comparou os políticos do PT envolvidos em casos de corrupção com os chefes do crime organizado. E em seguida, soltou uma frase de efeito: “O que Lula e Dilma fazem é um verdadeiro tiro de morte no coração, na alma do povo brasileiro”, gritou, e, de repente, disparou uma pistola de confetes coloridos. Curiosamente, o parlamentar foi o que mais faltou em 2015: das 125 sessões do ano passado, ele compareceu a apenas 20, segundo o jornal Extra. Em outro momento da sexta, foi Silvio Costa (PTdoB) quem ganhou protagonismo: “Quem quer tomar o poder é o PCC, Partido da Corja do Cunha. Esse canalha, bandido, ladrão já devia estar preso”, discursou aos gritos, ao defender o Governo Dilma.

Atuação para as câmeras

Trata-se de uma jornada longa e um tanto confusa. Para um espectador acostumado às sessões dos parlamentos francês ou espanhol, por exemplo, é uma gritaria incompreensível. A sessão deste fim de semana é a mais longa da história da Câmara, e os deputados tem que fazer o seu melhor para provocar, ter protagonismo, fazer com que o público preste atenção neles e ganhem aplausos. Não se trata de convencer ninguém: as negociações são feitas nos corredores. Conscientes de que a sessão é transmitida ao vivo pela televisão, deputados repetem monótona e veementemente, com um luxo de gestos, os mesmos argumentos: Dilma deve cair para o bem do país, gritam os opositores. Destituir Dilma em um julgamento político é golpe de Estado, clamam os cada vez mais escassos aliados do Governo. Em geral, ao lado, há sempre alguém que levanta um cartazinho para aparecer na tela, o que às vezes coincide com o que diz o deputado que está com a palavra, mas às vezes não.
Foram dois dias, quase 40 horas de debate, e um terceiro dia dedicado somente à votação. Nas redes sociais, os brasileiros destacavam que nunca a Câmara trabalhou tanto, parando somente de madrugada. Houve interrupções muitas vezes, insultos em outras (“golpistas, machistas, filhos da ditadura”) e aconteceram até mesmo empurrões.
Os deputados tinham um tempo determinado para falar (uma hora para cada formação, que vários parlamentares do mesmo partido dividem). No sistema brasileiro, quando o tempo está se esgotando, ninguém avisa o deputado. O microfone é desligado subitamente e o parlamentar, que geralmente está entusiasmado, gesticulando muito, quase declamando, costuma ficar alguns segundos falando no vazio.
Um dos cartazes mais mostrados ultimamente é o que diz: “Tchau, querida”. Trata-se da frase que o ex-presidente Lula disse a Dilma para se despedir em uma conversa telefônica gravada e divulgada pelo juiz Sergio Moro, que investiga o caso de corrupção na Petrobras. A frase tem tido sucesso nas ruas. Mas a oposição se apropriou dela como um slogan para pedir o impeachment da presidenta. Não é de admirar que no debate tenha sempre um deputado tentando fazer com que seu cartaz apareça na televisão: “Tchau, querida”.

DEPUTADA QUE VOTOU "SIM" PELO IMPEACHMENT AMANHECE COM PF NA SUA CASA

Na noite de ontem na Câmara dos Deputados, segurando uma bandeira do Brasil, a deputada Raquel Muniz (PSD-MG) citou, ao vivo, o seu marido como exemplo de gestor público e votou contra a corrupção e 'por um Brasil que tem jeito'. Seu voto foi um dos mais caricatos da sessão (ela chegou a pular várias vezes enquanto gritava 'sim'). Na manhã de hoje, a Polícia Federal prendeu o seu marido por corrupção

A Polícia Federal prendeu na manhã desta segunda-feira, em Brasília, o prefeito de Montes Claros (MG), Ruy Muniz. Ele foi preso em função das investigações da ‘Operação Máscara da Sanidade II – Sabotadores da Saúde’. A informação foi divulgada pela imprensa de Minas Gerais.
Ruy é casado com Raquel Muniz (PSD-MG). Curiosamente, ele foi homenageado pela esposa na noite deste domingo (17) durante a votação (assista abaixo) do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados.
“O meu voto é pra dizer que o Brasil tem jeito, e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com a sua gestão”, bradou Raquel, antes de citar os filhos, a neta e a mãe como justificativas para o voto.
O voto da deputada foi um dos mais caricatos da noite — ela chegou a pular várias vezes enquanto gritava ‘sim’ pelo impeachment e era saudada pelos colegas de parlamento.
Ainda na sexta-feira, quando foi iniciada a discussão do impeachment na Câmara, Raquel Muniz já tinha antecipado sua posição em discurso na tribuna e a gestão do marido foi vendida por ela como exemplo no combate à corrupção.
“A corrupção que assola o nosso País é a ferrugem que impede o desenvolvimento. Não podemos mais permitir essa situação. Em Montes Claros, minha cidade natal, o Prefeito Ruy Muniz, senhoras e senhores, criou a Secretaria de Prevenção à Corrupção. E, lá, temos lutado para dar mais qualidade de vida aos montes-clarenses, para garantir dignidade à nossa gente” disse Raquel Muniz.
Preso, seu marido deve responder pelos crimes de estelionato majorado, prevaricação, peculato, falsidade ideológica majorada e dispensa indevida de licitação pública.
VÍDEO DO VOTO DE RAQUEL MUNIZ: