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sexta-feira, 17 de abril de 2015

Mulheres podem ter direito de prestar serviço militar mesmo em época de paz

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O projeto altera a Lei do Serviço Militar para garantir às mulheres o direito de opção ao alistamento. De acordo com o texto, mesmo sendo isentas de prestar o serviço em tempo de paz, elas podem exercer a atividade voluntariamente, de acordo com suas aptidões, desde que manifestem o interesse. Autora da proposta, a senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B da Amazonas, lembra que hoje não há participação feminina em todos os cargos e funções existentes nas forças armadas.
“O que eu me refiro ao projeto de lei é a prestação de serviço militar, é aquele período em que o jovem, ele é treinado nas Forças Armadas para que se necessário defenda a nação. E este que é chamado serviço militar, deste serviço, só participam homens e as mulheres são proibidas de participar. Eu quero acabar com esta proibição e colocar a possibilidade da mulher também poder prestar o serviço militar”, disse Vanessa Grazziotin.
As Forças Armadas do Brasil possuem mais de vinte mil mulheres, o que corresponde a 6,34% do efetivo do país, que é composto por 350.304 integrantes. E, para Vanessa, esse crescimento da presença feminina no serviço militar mostra que as mulheres estão hábeis para defender o país.  “As armas estão cada vez mais sofisticadas e a força bruta é o que menos importa nesse caso. O que importa muito mais é a perícia, a formação, do que a força. A maior parte do exército do mundo inteiro as mulheres participam da linha de frente, inclusive, das forças de combate”, destacou Vanessa Grazziotin.