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domingo, 14 de setembro de 2014

BRASIL - Missa de 30º dia ressalta legado de Eduardo Campos

Filha mais velha de Eduardo Campos leu mensagem e, no final, embargou a voz / Foto: Diego Nigro/JC Imagem

Filha mais velha de Eduardo Campos leu mensagem e, no final, embargou a voz

Foto: Diego Nigro/JC Imagem

A missa de 30º dia da morte do ex-governador Eduardo Campos, no final da tarde desse sábado (13) na Igreja de Casa Forte, foi marcada por emoção e homenagens. A viúva Renata Campos chegou acompanhada dos cinco filhos e da mãe e do irmão de Eduardo, Ana Arraes e Antonio Campos. O padre Edvaldo Gomes, próximo à família, foi quem passou o recado político na celebração, usando como exemplo a foto de Eduardo impressa num livro com a liturgia da missa.
Os filhos do ex-governador fizeram leituras bíblicas e no final, a filha mais velha, Eduarda, leu em nome da família uma mensagem divulgada mais cedo no Facebook. “Sentimos falta de lhe ver chegar em casa, muitas vezes acompanhado de amigos, contando histórias e procurando saber das novidades da vida de cada um. Sentimos falta dos conselhos e da postura sempre firme para resolver as coisas e escolher os caminhos, afinal, como você bem nos ensinou ‘não podemos dar intimidade a problemas, temos que resolvê-los’. Nossa perda é irreparável, mas o Brasil ganhou um exemplo”, diz o texto.
A celebração contou também com a presença do governador João Lyra, do prefeito do Recife, Geraldo Julio, e do candidato do PSB ao governo, Paulo Câmara. Boa parte do secretariado da Prefeitura e do governo estava presente.
O bispo de Palmares, Dom Genival Saraiva de França, que também celebrou a missa, lembrou as circunstâncias da morte do socialista. “A morte de Eduardo ocorreu no meio do processo eleitoral. O acidente, com causas que não foram esclarecidas ou divulgadas, interromperam sua carreira política”, declarou. Em seguida, citou avanços na educação, com o aumento do índice do Ideb, e o programa Mãe Coruja.
Padre Edvaldo, ao falar de Eduardo, usou como exemplo a foto do ex-governador sorrindo, no livro da missa. “Espero que a maneira de ser desperte nos políticos alguma consciência de sua missão. Não é hora de ressentimentos, é hora de pensar no Brasil como um todo”, disse. “Espero que esse olhar do retrato possa ajudar a não votar com leviandade. Podemos sim ter um Brasil muito melhor do que estamos tendo”, acrescentou o padre em outro trecho da homilia.