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segunda-feira, 21 de abril de 2014

Comissão de Valores Mobiliários americana afirma que empresa é ‘máquina de fazer dinheiro’ para acusados

telexfreeIG – A Justiça dos Estados Unidos determinou o congelamentos dos bens do grupo Telexfree, acusado de ser uma pirâmide financeira que amealhou cerca de R$ 3 bilhões em todo o mundo. No Brasil, estima-se que 1 milhão investiram no negócio. O pedido foi feito pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) americana, que considerou a Telexfree uma “máquina de fazer dinheiro” operada por um grupo de oito acusados, dos quais dois brasileiros.
A Telexfree diz ter levantado cerca de R$ 3 bilhões, mas a documentação em poder da CVM americana, por enquanto, só confirma a existência de R$ 674 milhões – o paradeiro da maioria desse volume, entretanto, segue desconhecido. Ainda assim, o bloqueio judicial permitiu assegurar “milhões de dólares e impedir a dissipação dos bens dos investidores” atraídos para uma “pirâmide financeira sofisticada” disfarçada de venda de telefonia VoIP, segundo a CVM.
Nos últimos meses, os acusados tentaram desviar R$ 67 milhões da empresa, parte desse valor para contas em Cingapura e na República Domincana. São acusados de operar a fraude James Matthew Merrill, Steve Labriola e o brasileiro Carlos Wanzeler, fundadores da Telexfree e Joseph H. Craft, presidente financeiro do grupo. A medida, entretanto, também atingiu grandes divulgadores: o brasileiro Sanderley Rodrigues, premiado como líder mundial do negócio em 2013; Randy Crosby, Faith Sloan e Santiago de la Rosa.